O novo filme da Netflix promete adaptar um dos livros dos vários escritos por Ace Atkins, trouxe até na bandeira da frente nomes famosos como Post Malone (cantor) e Mark Wahlberg (protagonista da segunda trilogia de transformes). Temos o protagonista, Spenser, um policial cheio de convicções, lealdade, bondade e justiça. Um híbrido entre comédia, pinceladas de suspense e ação, o filme promete apresentar um enredo frenético com personagens trabalhados, investigação policial e muita ação. Mas só promete mesmo.
Spenser é um ex-policial que, por sua linha dura com a justiça, acabou espancando seu superior, John Boylan (Michael Gaston). O crime? É claro no primeiro minuto de filme: Boylan havia espancado a esposa dele. Detalhe para a frase de Spenser, dita durante o que pareceu ser seu julgamento: o filho da puta mereceu. Isso resume muito a personalidade leal, justa e caótica presente no personagem. Nosso protagonista passa anos na cadeia até o dia em que recebe sua liberdade, ironicamente é no mesmo dia em que há o violento assassinato de Boylan e do ex-parceiro de Spenser. É claro que todo o foco é dado ao ex-prisioneiro. Com a ajuda de Hawk (Winston Duke), seu colega de quarto, começa-se uma caçada na cidade em busca de pistas não pelos víeis de vingança, mas pela motivação de que a justiça da forma mais estrutural possível deve ser feita.
Não cheguei a ver o material do livro, mas achei que o que foi proposto no filme é bem a cara do ator principal, Mark. Todos os filmes que já vi com ele (O Atirador, Transformes, Saída de Mestre, etc), os seus personagens meio que se parecem com Spenser. Não sei dizer se o personagem caiu como uma luva para o ator ou o ator caiu com perfeição para o papel. Fica aí a dúvida. Funciona muito bem o apresentar do personagem, o decorrer das cenas é engraçado e ele tenta balancear ação, comédia e seriedade no filme, mas peca no segundo arco. No decorrer da história, tentam forçar laços entre Spenser e Hawk, mas são laços rasos. Sem motivação. Hawk se torna um sidequick extremamente genérico, deixando decepcionante com a construção final dele.
O alivio cômico funciona bem. Para isso, temos momentos com Henry Cimoli (Alan Arkin) que seria o mais perto de uma figura paterna para Spenser. Inclusive chega ao ponto de ser comparado ao Alfred do Batman, não só pela idade avançada, mas pelas funções parecidas diante do protagonista. Infelizmente os outros personagens que poderiam ser usados na função são mal aproveitados, visto o proprio Hawk e a ex namorada do Spenser, Cissy (Iliza Shlesinger).
No fim, temos um filme de ação comum com um enredo previsível, personagens esquecíveis, piadas boas. Enredo este que promete à primeira vista uma história policial de investigação, traz sequências de ações até agradáveis, diálogos cansativos e frases de efeitos que fariam qualquer filme de ação dos anos 90 sentir vergonha alheia, transformando o filme numa quase bagunça completa. Mesmo assim, recomendo para qualquer pessoa que esteja afim de assistir um filme de ação curto, não de sessão da tarde, mas de tela quente.
Eu sou o valente Asan e a mim foi dada essa missão: LIBERTE-SE.
“[…] que fariam qualquer filme de ação dos anos 90 sentir vergonha alheia […]”. Ai mdsss kkkkkk Eu coloquei para assistir esse filme na Netflix, mas desisti da empreitada antes da metade eu acho. Poxa, que coisa mais sem sal. Tem um elenco pra ser tudo de bom, mas o enredo/trama não gerou os efeitos esperados. Uma pena.
Sim! E eu esperei tanto por ele… só pude sentir decepção.
Eu amo esse ator, mas eu sempre me decepciono com as obras originais da Netflix, então já não queria arriscar, agora com sua resenha tenho certeza! Obrigada por me impedir de perder tempo kkkk <3
O mais legal é que vocês são super sinceros kkkk Amei a crítica ao filme, ia colocar ele na minha lista de filmes, mas vou deixar quieto
Muito bom este site, fizeram um ótimo trabalho.
Parabéns!!!
Nós que te agradecemos! 😀 Obrigada por acompanhar nosso trabalho