Oooiiii pra você que está lendo! A resenha de hoje é sobre… Pokémon: Detetive Pikachu!
Esse longa estreou no Brasil em 9 de maio deste ano e ainda está em cartaz. O filme conta a história de Tim Goodman (Justice Smith) um pacato rapaz que resolve investigar as causas do desaparecimento de seu pai, Harry Goodman, um detetive de Ryme City, uma cidade modelo onde Pokémons e seres humanos vivem em perfeita paz e harmonia. Para isso, ela conta com a ajuda do ex-parceiro de Harry e de Lucy Stevens (Kathryn Newton), uma aspirante a jornalista.
Seria mais um enredo batido se o novo parceiro de Tim não fosse ninguém mais, ninguém menos que Pikachu! Sim! Um dos Pokémons mais amados e famosos do universo Pokémon. Interpretado por Ryan Reynolds (Deadpool), Pikachu é, sem dúvida a estrela do filme. E mais! Ele é um Pikachu que se comunica com a nossa linguagem!
Com uma proposta diferente das outras adaptações, que reproduziam as histórias encontradas nos animes, essa produção traz às telonas o enredo do jogo hormônio lançado em 2016 pela Nintendo, isso porque a The Pokémon Company queria um filme que desviasse o foco da personagem principal da série de animes, Ash Ketchum e focasse nos Pokémons em si (há outros interesses por trás, mas esses nós vamos entender mais a frente).
A história se desenvolve a partir do trauma inicial de Tim em relação a Pokémons devido um acontecimento trágico na sua infância, desde então, ele se mantém afastado dessas pequenas criaturas. Mas, com o acidente de seu pai, ele se vê obrigado a viajar para Ryme City, uma cidade cheia de quê? Exatamente. Pokémons! (imagina a alegria do rapaz haha). Lá ele encontra Pikachu, o parceiro Pokémon de seu pai, que não se lembra do que aconteceu e está em busca de respostas.
Agora, “sem querer querendo”, Tim passa a investigar o acidente de seu pai com a ajuda de Lucy, Pikachu e Psyduck. Essa busca acaba levando-os a pistas importantes sobre um plano ainda maior, que ameaça o mundo Pokémon. Entre aventuras e confusões, Tim começa a perceber que Pokémons não são tão ruins assim (na verdade, são maravilhosos!).
O grande trunfo é em relação à arte do filme, no que diz respeito ao visual dos Pokémons. O trabalho foi realmente levado a sério, com uma equipe de designers profissionais que deram, literalmente, vida a cada Pokémon (além da pelagem perfeita de Pikachu, o brilho nos olhos de cada Pokémon é fantástico!).
Alguns efeitos especiais, como também, as interações entre personagens humanos e computacionais não foram tão boas, mas isso foi bem recompensado pelas cenas de humor protagonizadas por Pikachu e por algumas reviravoltas no enredo. Nessa adaptações não temos batalhas Pokémon de tirar o fôlego e Pokébolas jogadas por aí, mas sim, um ambiente harmônico e uma relação de colaboração entre humanos e Pokémons.
É impossível assistir ao filme sem, pelo menos, ficar tentando lembrar os nomes de cada um que aparece na tela. Entre os principais, temos Pikachu, Psyduck (parceiro de Lucy), Mr. Mime, Charizard, Bulbassauro, Morelull e Mewtwo, ah! O Mewtwo… Senhoras e senhores, que trabalho bem feito fizeram no Mewtwo, não só graficamente, mas também como personagem, em sua construção e participação.
É importante salientar que o verdadeiro público alvo do filme não é o infantil, e sim, aqueles que acompanham o Universo Pokémon. Isso porque, o enredo e os atores reais (que não tiveram suas melhores atuações) tornaram-se somente um plano de fundo para que estes brilhassem. O intuito ali é despertar ainda mais o carinho que gerações de jovens e adultos têm pela franquia e esse objetivo foi atingido com sucesso, já que o público amou ver os “monstrinhos de bolso” em computação gráfica (ao contrário dos fãs de Sonic, que não tiveram a mesma sorte assistindo ao trailer oficial).
Entre os envolvidos na produção estão Warner Bros., Legendary Entertainment, Toho e The Pokémon Company, que já anunciou o lançamento do jogo Detetive Pikachu 2 para Nintendo Switch (uma prova de que nada é feito por acaso nesse mundo, meus amigos). O longa também conta com Satoshi Tajiri, criador de Pokémon e Rob Letterman (o mesmo diretor de “O espanta tubarões”, “Monstros vs Alienígenas” e “As viagens de Gulliver”).
No geral, “Pokémon: Detetive Pikachu” entrega o que prometeu: uma adaptação simples e bem feita, capaz de dar um tom de nostalgia para quem é imerso nesse universo desde cedo (não tem como não se derreter ouvindo a música-tema principal).
Se você já assistiu, me conta o que achou! Se ainda não viu, ficou com vontade de ver? Deixe seu comentário porque vou amar saber sua opinião! Essa resenha foi uma indicação do João Vitor, um dos leitores do Blog e se você quer ver ler uma resenha de algum filme, série, anime, dorama, livro, música etc. deixe seu comentário (e um like hahaha) que faremos o possível para atender.
Que a força esteja com você!
Por Agnes Rufino.
É MTA nostalgia pra um filme só! Vc conseguiu colocar em palavras tds meus sentimentos com Detetive Pikachu, só não tenho essa capacidade dissertativa sua ��
Parabéns pelo blog moça ^^
Aaahh muito obrigada!! É nostalgia e saudade demaaaiss! Muito obrigada João! (Parece que te paguei pra falar essas coisas kjjkk). Nós, do blog,agradecemos muuuito suas visitas e continue dando recomendações por favor hahahaha
O filme foi bem zoado rsrs Desandou muito no final, apesar de ter gostado da trama. Ver os pokemons da primeira saga foi fantástico *—*