Contos e Poesias

A Flor de Maracujá

Teus olhos O calmante dos meus Aos seus versos Somente os teus O gosto da fruta Perdido na escrita Adoça e estica O sabor da minha menina Ela é flor de maracujá Acalma os olhos marejosos Margeia aquele medo Dá sossego ao coração aflito É a calma do espírito Cuidado aos viajantes descuidados Das flores […]

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Apoio

Fui teu apoio Dei-te meu sonho Esperei resposta Só ganhei as sobras Como Atlas, o gigante Dei apoio Carreguei o mundo Você só me levou ao escuro Cair no seu fundo Esquecido e mudo As mãos que sustentam São também as que matam Pois quando somem Teu resultado fica zero Você não soma Não subtrai

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Crise na poesia

Tem crise na poesia? Só tenho louça na pia Pratos vazios, sujos Repletos de pecados mudos Tem crise na poesia? Só nela? Mas em toda sina Na sina de menina Nos homens de mente cativa Tem crise na poesia? Não sei, ela é sempre cheia de vida Corre feito criança, sempre muito cativa Repleta de

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Vício

  Luz ilumina Rasga a sombra Do homem que chora Sob a vida morta Do banheiro de casa As provas do assassinato Mãos sujas, lágrimas limpas Coração trêmulo, coração cerceado Cercado da fúnebre morte Escorre por buracos Pela tela branca forte A vida seminal Do poeta que dorme E se sente mal Por não para

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Rato de Rede

Eles me assistem Aplaudem e saudam Me observam de camarote Naquele olho mágico Não soltam um respirote Nesse teatro digital Enceno, grito e morre Cai sobre mim os polegares Corações e, por sorte, Um dito sincero De um especialista Cheio de esmero Falo com dom Critico quem é fora do tom Seguindo minha manada Acredito

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Ela é poesia

Ah, ela é poesia Cada curva um verso Ora, pura menina Em seguida, desejo devasso Um olhar por estrofes Entende-se em dois mundos Que nos leitores causam rebimboques Mas a outros, um choro mudo Aos corajosos que lerem Os versos a boca soltará O peito não mais baterá A morte então o consolará Ela é

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O Rio

Um dia sonhei Naquele chão cavei As mãos tocaram a terra Rasgaram seu ventre No ida e volta Do comer das unhas A água sai do esconderijo O líquido vinha falar comigo E do milagre, o buraco se abriu Da boca de gaia, o mar subiu E eu caí no fundo Como Ícaro, me fiz

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Ciúmes I

As mãos me seguraram Os dedos se agarraram A língua dançou O ar se pesteou Meu sentimento Imaturado Saiu pelado Mordeu seu rosto E te deu sono Aquele medo bobo De perde de novo Alguém que nunca tive Perguntas cegas Feitas por alguém sem visão Tato ou paladar Se movendo pelo ego e solidão Dá

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Encontro

Te vi ontem Que saudade! Você estava sorrindo Os olhos juntinhos Me observando, me adorando Não posso te abraçar A pandemia não deixa Se o Corona te pegar Nunca vou me perdoar A máscara não deixa eu ver Essa boca, que só fala coisa boa Beijos, sonhos e um leve entender De tudo o que

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Minha cabeça

[spb_image image=”22158″ image_size=”full” frame=”noframe” caption_pos=”hover” remove_rounded=”yes” fullwidth=”no” overflow_mode=”none” link_target=”_self” lightbox=”no” intro_animation=”none” animation_delay=”200″ width=”1/1″ el_position=”first last”][/spb_image] [spb_text_block animation=”none” animation_delay=”0″ simplified_controls=”yes” custom_css_percentage=”no” padding_vertical=”0″ padding_horizontal=”0″ margin_vertical=”0″ custom_css=”margin-top: 0px;margin-bottom: 0px;” border_size=”0″ border_styling_global=”default” width=”1/1″ el_position=”first last”] Minha cabeça não pára: Grita, esperneia, proclama E espalha meu pranto difuso Preenchendo-me a rosa dos ventos. Um banho seria possível, Um café, despreocupado

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