E, assim, estão abertas as portas dessa resenha para que você, bruxa, bruxo ou trouxa, possa percorrer os bastidores da obscura, e pouco contada, história de Você-Sabe-Quem.
Feito de fã para fã, o curta “Voldemort: As Origens do Herdeiro” foi lançado no YouTube em 2018 e surpreendeu a todos pela qualidade das filmagens e do roteiro.
Após a estreia do último filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte” em 2011, potterheads de todo o mundo viram o encerramento da saga que acompanhava Harry Potter desde sua descoberta como bruxo até a batalha final contra Voldemort, seu principal inimigo.
Apesar de ser o maior responsável pelo estopim que rege toda a história, pouco de Lord Voldemort é mostrado, tanto nos livros quanto nos filmes e spin-offs. Por isso, fãs, junto à produtora italiana Tryangle Films (autorizada pela Wanner Bros.), lançaram o projeto na Internet e logo receberam apoio para a produção sem fins lucrativos.
Dirigido pelo diretor Gianmaria Pezzato, “Voldemort: As Origens do Herdeiro”, preenche algumas lacunas deixadas pelo sexto filme da saga “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”. Na produção, vemos Tom Marvolo Riddle, ainda como estudante de Hogwarts, antes de tornar-se Lord Voldemort.
Contudo, Tom têm sede de poder e sua maior ambição é ser reconhecido como o bruxo mais forte e poderoso do mundo. Como dito no sexto livro da saga, Tom Riddle aprende com Horácio Slughorn, antigo professor de Poções na Escola, como ser imortal: dividindo sua alma e selando-a em Horcrux.
O filme retrata justamente esse período em que Riddle está em busca de objetos de grande significado pessoal e, para o mundo bruxo, a fim de concretizar seu plano. Assim, após a morte Hepzibah Smith, tia de Lazarus Smith, a antiga amiga de Tom, Grisha, começa a investigar a ligação da morte com o envolvimento de Tom.
Divido entre memórias e o presente, no qual Grisha é interrogada por um auror quando fora pega ao invadir a base de aurores da União Soviética, o filme tenta mostrar como Lord Voldermort chegou a alguns itens que posteriormente foram usados como Horcrux, sua relação com alguns colegas e um possível interesse amoroso com Grisha (algo criado para a narrativa).
Para quem curte e está por dentro do mundo de Harry Potter, é uma boa opção. Já para quem nunca viu nada relacionado, aconselho que leia os livros ou assista aos filmes, para ter uma melhor experiência.
Seja como for, “Voldemort: As Origens do Herdeiro” é bem curtinho, com apenas 52 minutos e faz jus ao amor que os fãs têm pelas obras de J.K.Rowling. Caso tenha assistido, o que achou? Ainda não viu? Ficou com vontade de ver? Deixe aqui nos comentários!
Que a força esteja com você,
Por Agnes Rufino.
Até achei bem feito para a produção simples que teve. Acho que é mais para os fãs que iriam relevar os pequenos contratempos e curtir a história.